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PIB do Brasil recua 0,1% no 2º trimestre e recuperação perde fôlego

Maior queda foi da agropecuária (-2,8%), seguida pela Indústria (-0,2%). Serviços cresceram 0,7% e consumo das famílias ficou estagnado. Apesar do resultado frustrante, economia brasileira se manteve no patamar pré-pandemia.

Publicada em 01/09/21 às 09:49h - 168 visualizações

por G1


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 (Foto: Divulgação)

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil recuou 0,1% no 2º trimestre de 2021, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, segundo divulgou nesta quarta-feira (1) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os números do IBGE mostram que a economia brasileira perdeu fôlego, após avanço de 1,2% nos 3 primeiros meses do ano e depois de 3 trimestres de alta.

Apesar do resultado frustrante, o PIB se manteve no patamar entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020, período pré-pandemia, segundo o IBGE, mas agora está 3,2% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica na série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014.

resultado veio mais fraco que o esperado. A expectativa em pesquisa da Reuters era de um crescimento no segundo trimestre de 0,2%, na comparação trimestral.

Variação trimestral do PIB desde 2016 — Foto: Elcio Horiuchi e Guilherme Luiz Pinheiro/G1

Variação trimestral do PIB desde 2016 — Foto: Elcio Horiuchi e Guilherme Luiz Pinheiro/G1

Em valores correntes, o PIB, que é soma dos bens e serviços finais produzidos no país, chegou a R$ 2,1 trilhões.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e durante um certo período e serve como uma espécie de termômetro da evolução da atividade e da capacidade de uma economia gerar riqueza e renda.

Principais destaques do PIB no 2º trimestre:

  • Agropecuária: -2,8%
  • Indústria: -0,2%
  • Serviços: 0,7%
  • Consumo das famílias: zero
  • Consumo do governo: 0,7%
  • Investimento (FBCF): -3,6%
  • Importação: -0,6%
  • Exportação: 9,4%
  • Construção: 2,7%
  • Comércio: 0,5%
  • Alta de 6,4% no semestre

    Frente ao 2º trimestre de 2020, o PIB cresceu 12,4% – maior taxa trimestral de toda a série histórica do PIB, iniciada em 1996.

    O IBGE ponderou, no entanto, que este salto se deve à comparação com o trimestre que registrou a taxa negativa mais intensa de toda a série histórica, de -9% na comparação com o trimestre imediatamente anterior e -10,9% na comparação anual. “Estamos comparando este resultado com o pior trimestre da pandemia”, destacou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

    No primeiro semestre, o PIB acumula alta de 6,4% na comparação com os 6 primeiros meses do ano passado. No acumulado nos quatro trimestres terminados em junho, o avanço foi de 1,8%.

  • Agricultura e indústria em queda

    A maior queda foi da agropecuária (-2,8%), afetada por quebra de safras , seguida pela Indústria (-0,2%), que vem sendo abalado pela falta de insumos e custo elevado das matérias-primas. Por outro lado, os serviços cresceram 0,7% na comparação com o 1º trimestre, com o setor sendo impulsionado pelo avanço da vacinação contra a Covid e reabertura das atividades presenciais.

    Entre as atividades industriais, o pior desempenho foi o das indústrias de transformação (-2,2%) e da atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-0,9%). Por outro lado houve avanço de 5,3% nas indústrias extrativas e de 2,7% na construção.

    PIB pela ótica dos setores da economia — Foto: Elcio Horiuchi e Guilherme Luiz Pinheiro/G1

    PIB pela ótica dos setores da economia — Foto: Elcio Horiuchi e Guilherme Luiz Pinheiro/G1

    Consumo estagnado

    Pela ótica da despesa, consumo das famílias teve variação zero e os investimentos caíram 3,6%. Já o consumo do governo teve alta de 0,7%.

    “Apesar dos programas de auxílio do governo, do aumento do crédito a pessoas físicas e da melhora no mercado de trabalho, a massa salarial real vem caindo, afetada negativamente pelo aumento da inflação. Os juros também começaram a subir. Isso impacta o consumo das famílias”, destacou Palis.

    Exportações crescem 9,4% no 2º trimestre

    A balança comercial brasileira teve uma alta de 9,4% nas exportações de bens e serviços no 2 trimestre, a maior variação desde o 1º trimestre de 2010. Segundo o IBGE, o principal destaque foi a safra de soja estimulada pelos preços favoráveis. Por outro lado, as importações caíram 0,6% na comparação com os 3 primeiros meses do ano

  • Expectativas

    Bares cheios na zona norte do Rio de Janeiro, em imagem do dia 10 de julho — Foto: Jorge Hely/Framephoto/Estadão Conteúdo

    Bares cheios na zona norte do Rio de Janeiro, em imagem do dia 10 de julho — Foto: Jorge Hely/Framephoto/Estadão Conteúdo

    Apesar do avanço da vacinação contra a Covid-19 e do fim das medidas de restrição de horários e público em boa parte do país, a inflação persistente, a tensão política e "riscos fiscais" (sustentabilidade das contas públicas) têm elevado nas últimas semanas o nível de incerteza sobre o ritmo da retomada e provocado revisões para baixo das previsões econômicas.

    A expectativa do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2021foi reduzida de 5,27% para 5,22%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Para 2022, a média das projeções está em 2%, mas parte dos analistas já vê um crescimento mais próximo de 1,5%.

    Em 2020, no primeiro ano da pandemia, a economia brasileira caiu 4,1%, registrando a maior contração desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996, o que tirou o Brasil da lista das 10 maiores economias do mundo.

    Economistas avaliam que o aquecimento do setor de serviços – o que mais emprega no país e com maior peso no PIB – deve ajudar na melhora do mercado de trabalho e garantir que o PIB do terceiro e do quarto trimestre fiquem no azul, mas alertam para o riscos de novos freios para a recuperação, incluindo a perspectiva de novas elevações na taxa básica de juros (Selic), de agravamento da crise hídrica e piora do ambiente político, em razão das reiteradas ameaças do presidente Jair Bolsonaro à ordem democrática.





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